sábado, 22 de setembro de 2012

"V.I.L.I." (Chapter III)

Chegada à Casa Branca.

Foi uma grande surpresa quando soube que o que Agente Walker desceria na metade do caminho. O avião tinha uma pequena escala e parava em Nova York antes de ir para o seu destino final. Agora ele entendia o motivo da passagem, mandada pela Casa Branca, não ser direta. O Agente Walker teria que descer em Nova York, mas não comentara isso até a hora de descer. Desceram do avião e nesse momento, percebeu que do avião também desciam o engenheiro e a copia, quase exata, do Agente Walker. Achou isso um pouco estranho. Esperam por 2 horas pelo voo de conexão com Washington D.C. Os dois não trocavam palavras. Não o perguntara o motivo de ficar em Nova York do mesmo motivo que não perguntara o motivo do presidente dos Estados Unidos precisar de um estudante de ensino médio qualquer. Antes de partir, o Agente Walker deu suas últimas informações: "Alguém estará lhe esperando no próximo aeroporto. Alguém da nossa organização." Foi embora.

Entrou no segundo avião e procurou seu acento. Era um Airbus 330 - menos confortável que o primeiro avião, por sinal. Procurou seu fone de ouvido na bolsa e junto tirou o livro que estava relendo: The Hobbit - começou quando soube que seria lançado o filme. Colocou Blind Guardian para reproduzir e antes de mergulhar a fundo na terra-média, deu uma olhada nas pessoas que estavam dentro do avião e não encontrou quem estava procurando, o engenheiro.

Chegou à Washington. Estava esperando sua bolsa na estera rolante quando alguém tocou à sua costa. Era uma mulher. Não passava dos seus 30 anos, mas trazia grandes traços de experiencias no seu olhar. Estava vestido um terno preto que geralmente não combina com mulher, mas no corpo dela ficou perfeito. No salto que usava tinha quase a sua altura, cabelos longos e um ar de intelectual. Chamou-lhe pelo nome e se apresentou por Agente Hawlk. Esperaram a bolsa aparecer na esteira e ela lhe perguntara se ele estava com fome ou algo do tipo. Pararam para comer em uma rede de Fast Food, Burger King, no aeroporto mesmo. Ele pediu um Stacker Triplo com Coca-Cola - apesar de ter um lado esportista, não ligava muito para alimentação - e ela só uma água. Ela pagou o lanche, disse que ele estava ali a serviço do governo. Depois de terminado, foram em direção ao carro, um Lexus RX-350 preto.

Apesar de parecer mais carismática que o Agente Walker, não conversaram por todo o caminho. O celular da agente tocou duas vezes durante o percusso. Na primeira vez, pelo o que deu a perceber, era uma ligação para confirmar que já estavam a caminho. A segunda ele não deu muito valor, percebeu logo que era uma ligação pessoal e aumentou seu player musical, que agora estava tocando Haggard.

Ficou impressionado com o tamanho da Casa Branca. Apesar de não ser a primeira vez que estava em Washington - tinha duas vezes para receber o prêmio de uma olimpíada de física que só participara para ganhar seu iPhone -, nunca tinha ido ver a Casa do Presidente. Entraram por uma porta lateral. Foram em direção ao hall principal. Passaram para uma sala de espera. Chegando lá a agente se despediu e disse que seu trabalho terminava ali. Informou que esperasse ali que alguém chegaria para chama-lo. Estava agora sozinho sentado em uma sala de espera da Casa Branca.

A porta se abriu. Quando pegava sua bolsa para se levantar, ficou imóvel. Quem entrava naquele instante, junto a um agente qualquer, era o engenheiro que tinha visto no aeroporto.

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